50 horas de viagem
Paulo Fonseca, de 20 anos, mora em uma cidade do interior de Minas Gerais, Várzea da Palma, que fica a seis horas de ônibus da capital Belo Horizonte. A distância não foi empecilho para o rapaz realizar seu sonho de conhecer a cantora Sandy, há dois anos. Presidente do fã-clube “Um Segredo e um Amor”, criado em 2009 em homenagem à cantora, Paulo foi até São Paulo e passou oito horas na frente do Citibank Hall só para conhecê-la.
“Saí da minha cidade na sexta-feira à noite, e só cheguei no domingo, quase na segunda-feira. Foram cinquenta horas de viagem. Não tomei banho durante esse período todo, e passei três noites sem dormir. Quando eu conversei com ela, tremi bastante, e não conseguia nem falar. Mas valeu a pena”, conta Paulo, que se tornou webdesigner depois de aprender a fazer sites em homenagem à musa.
Em 2011, Paulo viajou cinco vezes pelo Brasil para ver os shows da turnê “Manuscrito”, baseada no primeiro álbum solo de Sandy, e conversou com a cantora em quatro dessas oportunidades.
“Acho que a maior loucura que fiz pela Sandy foram todas essas viagens. Gastei perto de R$ 8 mil, mas valeu cada centavo”, conta ele, que criou o fã-clube na intenção de ser percebido pela cantora. “Queria que ela pudesse saber da gratidão que eu tenho pelo trabalho dela. É algo que me acompanha desde os 4 anos de idade”, explica Paulo.