Sandy participou, nesta quarta-feira, 1º, de um bate-papo, no Centro do Rio de Janeiro, como parte do Circuito Cultural do Banco do Brasil. Durante a conversa, a cantora falou sobre o projeto e sobre a sua trajetória artística. Ainda nesta semana, a cantora deve se apresentar em uma casa de shows na cidade, no qual fará uma releitura de músicas do Michael Jackson, como parte do projeto.

“Foi bem difícil entrar nesse projeto porque não entendi muita coisa que o Michael cantava”, disse ela que já apresentou o projeto em outras cidades. Exigente, ela nunca se dá por satisfeita com o resultado final de seu trabalho. “Fiquei nervosa com a estreia. Sou muito perfeccionista. Sempre gosto mais do ensaio do que do show da estreia. Sempre acho que podia ser melhor, mas agora já relaxei e me apropriei dele”, disse Sandy sobre os shows do Circuito Cultural.

A escolha de interpretar sucessos do astro americano foi dela em substituição a Tom Jobim, cujas músicas ela já tinha cantado. “Achei que Michael seria mais diferente mesmo”, comentou.

O universo de Michael Jackson é familiar a cantora que quando era criança participou de um show do artista quando ele se apresentou no Brasil. “Fui selecionada para ser a criancinha que fazia a linguagem dos sinais em uma música, num show que ele fez no Morumbi, em São Paulo. Na hora errei tudo e fiquei impressionada com a mão dele. Que mão enorme! Pensei na época.”

Sandy arrancou risos da plateia ao lembrar que a tentativa de tirar fotos com Michael foi frustrada. “Programei a máquina errado e não consegui tirar foto com ele… Fã sofre, né?”

Sandy falou sobre a perda da popularidade

Perda da popularidade

A cantora também falou sobre a diminuição do sucesso na carreira. Sandy assumiu que hoje é menos popular do que quando formava dupla com o irmão, Junior Lima. Ela disse que, se no passado lotava estádios com 70 mil pessoas, hoje esse público foi drasticamente reduzido. “Hoje canto para duas mil pessoas. É uma grande adaptação e ainda estou entendendo qual é o meu tamanho no meio disso tudo, qual é o meu lugar. Hoje não tem mais jatinho para ir para o show. Acabaram umas facilidades. A conta bancária sofreu modificações. Ainda bem que tem 17 anos de Sandy e Junior para dar uma força. (Risos). Por outro lado, tenho a minha liberdade de fazer o que quero, a música que quero e ficaram os fãs que gostam mesmo.”

A relação dela com a imprensa também foi alvo de conversa. Sandy disse que com a evolução dos celulares, que permitem filmar e fotografar, a vida do famoso está muito mais devassada. Ela sente-se aliviada de morar em Campinas, interior de São Paulo, com o marido, o músico Lucas Lima. “Hoje é tudo meio Big Brother. Todo mundo tem câmera e querem tirar foto sua dormindo, comendo… O bom é que moro em Campinas e lá não tem paparazzi. Ai minha vida não aparece. Se bem que isso passa uma imagem errada minha. Dá a entender que sou reclusa e não sou. Tenho uma vida bem agitadinha lá. (Risos).”

Cinema

Além da música, Sandy se prepara para atuar também no cinema ao lado de Antônio Fagundes. Ela está na comédia “Quando eu era vivo”, do diretor Marcos Dutra. Fábio Assunção também está no elenco e a cantora viverá uma inquilina da casa deles, que serão pai e filho.

Filhos

Após o encontro cultural no CCBB que aconteceu nesta quarta-feira, Sandy recebeu a imprensa e além da carreira acabou falando um pouco sobre a vida pessoal. Perguntada se faz planos para ter filhos ela disse que sim, mas que não é para agora. “Sim, nós queremos ter filho ou filhos, mas nada por agora. Vai ser bem planejado. Ainda quero cantar e fazer um pouco mais de show.”

Sandy lembrou da época que participou de um show de Michael Jackson no Brasil

Sandy no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio

Sandy falou de forma realista sobre a diminuição de seu sucesso como artista