Como está a ansiedade neste momento?
“Ai, nem me fale! Hoje (quinta-feira) foi o dia em que amanheci mais ansiosa, com um frio na barriga incontrolável, a experiência, nestas horas, não conta muito. A cabeça sabe que vai dar tudo certo, mas o coração não sabe. Agora, é muita responsabilidade sozinha, não tenho mais o meu irmão para dividir essa responsabilidade comigo. Mas estou com tanta vontade de estar neste palco, sei que tudo está redondinho, do jeito que eu queria, esperei três anos por isso.”
Neste show você faz tudo o que tem vontade?
“Com certeza, tudo que está ali fui eu que escolhi. Coloquei só músicas que gosto de cantar e ouvir. Vou cantar músicas de Marisa Monte, Lulu Santos, Lenine, Oasis. Só gente que eu gosto. E tudo vai estar com um som bem coeso, com a cara do disco.”
Durante toda a sua carreira ao lado de Junior, vocês tiveram um ritmo de trabalho muito intenso, faziam muitos shows. Você acha que vai retomar este ritmo?
“Não exatamente. A gente era muito doido, trabalhava demais. Quero fazer uns cinco shows por mês, para ficar no limite entre o que vai me dar prazer e o que vai ficar no automático. Não quero perder a emoção.”
Sua exposição na mídia durante estes três anos foi bem menor. Sentiu diferença na reação do público com você?
“Não. Na verdade, nunca deixei de ser reconhecida, fico até surpresa. Como é que as pessoas sabem de cor o meu rosto? Se eu encontrasse a Angelina Jolie, é óbvio que ia reconhecer também. Mas, agora, depois do lançamento do CD, o assédio já aumentou um pouco.”